
Ele terá a missão de governar a Arquidiocese até a vinda do novo arcebispo
O Colégio de Consultores da Arquidiocese de Florianópolis esteve reunido, na manhã de ontem e elegeu o Pe. João Francisco Salm como o administrador diocesano da Arquidiocese de Florianópolis. Ele terá a missão de governar a Arquidiocese até que seja nomeado e tome posse o futuro arcebispo de Florianópolis.
Dom Murilo foi nomeado no dia 12 de janeiro para a Arquidiocese de Salvador. Até a sua posse, realizada no dia 25 de março, ele permaneceu entre nós como Administrador Apostólico. A partir do dia 25 a Arquidiocese de Florianópolis passou a ser Vacante.
De acordo com o Código de Direito Canônico, o Colégio de Consultores, têm um prazo de oito dias para se reunir e escolher um presbítero que assuma a administração da arquidiocese até que o Papa escolha e tome posse o novo pastor da diocese.
Na arquidiocese de Florianópolis o Colégio de Consultores é formado pelos Pe. Francisco José Gesser, Pe. Hélio da Cunha, Pe. José Henrique Gazaniga, Pe. Sérgio Giacomelli, Pe. Siro Manoel de Oliveira, Pe. Vilson Groh e Pe. Vitor Galdino Feller
História

No ano seguinte, iniciou suas atividades presbiterais como formador do Seminário de Azambuja. A partir de 1984, foi nomeado reitor do Seminário, acumulando as funções de Reitor do Santuário e Regente do Coral, e Diretor do Museu Dom Joaquim.
Em 1992 foi transferido para Florianópolis, assumindo a reitoria do Seminário Teológico Convívio Emaús e também a coordenação arquidiocesana da Pastoral Vocacional, cargos que ocupou até 2009. Em duas ocasiões, 2006 e 2008, assumiu a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral.
Atualmente, desde 2009, é pároco da Paróquia Santa Teresinha, em Brusque.
Pe. Salm:experiência de 32 anos como padre
Em entrevista, ele fala como recebeu a notícia, como vai conciliar esse compromisso com as atividades que já tem, fala de como suas experiências anteriores contribuirão para assumir essa missão e o que muda na Arquidiocese com a sua eleição.
Como o senhor recebeu a sua eleição?- Com naturalidade, disposição de servir e contando com a colaboração dos colegas padres do Colégio de Consultores.
O senhor é pároco na Paróquia Santa Teresinha, em Brusque. Como vai conciliar esse trabalho com o de pároco?- Precisarei ter conhecimento melhor das minhas obrigações para depois ver se conseguirei conciliar os compromissos da paróquia com os da Arquidiocese. A partir daí, tomaremos as medidas que se fizerem necessárias.
Em 2006 o senhor foi o coordenador de Pastoral. Isso favorece a realização dessa nova missão?- Sim. Com esse trabalho tive um envolvimento que, com certeza, me ajudará no exercício dessa missão.
Após 32 anos de ordenação, a maior parte como formador, o senhor vive sua primeira experiência como pároco. Essa experiência traz algum benefício para a missão que agora assume?
- De toda experiência se tiram lições. Certamente a formação e a paróquia ensinam muito qualquer padre.
O que muda na Arquidiocese até a nomeação e posse do futuro arcebispo?- Nada muda. O esforço será no sentido de ajudar a Arquidiocese a continuar fazendo o seu caminho e prepará-la para a melhor acolhida possível do novo arcebispo.
Administrador Apostólico X Administrador Diocesano
Na Igreja Católica, um administrador apostólico é um bispo ou um presbítero designado pelo Papa através de um decreto para administrar uma diocese que se encontra vacante, ou seja sem um bispo ou arcebispo que seja seu pastor.
O administrador diocesano é um bispo ou um padre escolhido pelo Colégio de Consultores até oito dias após a diocese entrar em vacância. Tanto um como outro tem a missão de dirigir os trabalhos da diocese interinamente até que o Papa eleja um novo bispo e ele tome posse. O administrador diocesano não tem a função de bispo, mas tem a missão de governar a diocese até a chegada do novo bispo.
Fonte: Jornalista Zulmar Faustino
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