sexta-feira, 3 de junho de 2011

Programa Jesus Liberta em festa!


No mês de Junho o programa Jesus Liberta, da Pastoral Carcerária, completa oito anos no ar. Parabenizamos o Pe. Nei Brasil e o senhor Clésio Deluca que estão à frente da apresentação deste programa.

O programa Jesus Liberta vai ao ar todos os sábados às 16h e é canal de comunicação entre a população carcerária e a comunidade em geral. Focaliza a questão da segurança pública, a violência e a criminalidade em nossa região.
Apóia as iniciativas de toda a sociedade e pastorais para que nos tornemos agentes da Segurança, estimula a criação de políticas públicas para atender as necessidades da população, sobretudo bairros da periferia.


Saiba mais sobre a Pastoral Carcerária:

Preparação e Organização
O grande número de presos em nossa Arquidiocese, especialmente nas comarcas da Ilha e de Itajaí (com Balneário Camboriú), exige uma ação efetiva da Igreja nos presídios.
A presença do Padre e de religiosos(as) e leigos(as) engajados, no interior dos presídios, além de ser resposta à palavra de Jesus - "Eu estava na prisão e viestes ver-me" (Mt 25, 36) - contribui para humanizar e cristianizar esse ambiente tão difícil.

Haja preocupação dos párocos, especialmente nas paróquias próximas aos presídios, para que "não se esqueçam dos presos", como recomenda o autor da Carta dos Hebreus (Hb 10, 34).

Tratando-se de uma ação pastoral especialmente difícil, é preciso que os que atuam nos presídios não o façam isoladamente, mas constituam equipes, com reuniões periódicas de formação e revisão.

Envolver nos trabalhos, agentes como:dentistas,médicos,advogados, religiosos e religiosas, professores(as) e entidades, como Centros de Defesa de Direitos Humanos (CDBH), Comissão de Justiça e Paz..

Possibilitar a assessoria jurídica aos presidiários em situação de injustiça e abandono.

Realizar a Pastoral Carcerária de tal forma que os detentos não sejam vítimas de proselitismo.
Conteúdo

Valorizar a disponibilidade dos presos, em geral abertos à Palavra de Deus, levando-os a descobri-la na Bíblia e na sua vida.
Cultivar a fé, através da catequese adequada e progressiva, uma vez que a maioria deles não tinha prática religiosa, bom número não tendo feito nem a Primeira Comunhão.

Cultivar neles o senso da dignidade humana, em si mesmo e nos outros, o respeito mútuo, a bondade, a verdade, a solidariedade, enfim, os valores humanos e cristãos.

Conhecer, questionar e buscar a humanização do sistema carcerário e a realidade conjuntural que o mantém.
Celebração

Nas Celebrações Eucarísticas ou da Palavra, envolvê-los o mais possível, e valorizar o seu gosto pelo canto, liturgia e o seu apreço pela Palavra de Deus.

Quando a celebração tem de ser feita no pátio ou numa galeria do presídio, procurar criar um clima de participação, apesar do ambiente adverso e difícil.

Vivência e Apostolado
Por parte da equipe da Pastoral Carcerária, vivenciar a mística da presença de Cristo em cada um(a) dos(as) presos(as), vencendo os preconceitos de que são irrecuperáveis, perigosos, sem direitos, ajudando-os a encontrar-se como pessoa.
Mobilizar e envolver a comunidade, concretamente, as paróquias, visando à remoção dos preconceitos e levando a uma participação efetiva nos programas de atendimento aos apenados.

Sintonize na am1110 todos os sábados o Programa Jesus Liberta.

Fonte: Assessoria de Imprensa Rádio Cultura

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