domingo, 12 de junho de 2011

Unidos pela oração no jubileu pontifício



Nos programas:Caminho de Emaús e Nossa Hora esta sendo divulgada esta campanha de oração pelo Papa e a forma
de fazê-la.


No dia 29 de junho, que seria o dia da celebração da Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, por motivos pastorais, para que os fiéis acorram pressurosos e mais numerosos à Celebração, foi transferida no Brasil para o Domingo mais próximo. Celebraremos nesse dia, os 60 anos de ordenação sacerdotal do Sucessor de Pedro, o nosso amado Papa Bento XVI, gloriosamente reinante no seu sexto ano de pontificado. Será, portanto, o seu jubileu de diamante de sacerdócio, dia de grande ação de graças para ele e para toda a Igreja que ele governa, no dizer de Santa Catarina de Sena, “como o doce Cristo na terra”.

Para a celebração de tal efeméride, a Congregação para o Clero, na pessoa do seu prefeito, o Emmo. Sr. Cardeal Mauro Piacenza, solicitou a todas as circunscrições eclesiásticas que dedicassem um tempo de oração pelo Santo Padre, expressando isso nestes termos: “a ocasião é particularmente propícia para unirmo-nos mais ao Romano Pontífice, para darmos testemunho da nossa gratidão, afeto e comunhão no serviço que oferece a Deus e à Igreja. Mas, sobretudo, em sinal de gratidão por aquele “resplendor da verdade no mundo” que o seu alto Magistério continuamente realiza”. O pedido é feito para que o povo de Deus, e em especial os sacerdotes, ofereçam “sessenta horas de Adoração Eucarística”, continuadas ou distribuídas durante este mês de junho, pela santificação do clero e para obter de Deus o dom de novas e santas vocações sacerdotais”.

Sessenta anos vivendo e agindo como alter Christus, oferecendo o santo sacrifício da Missa, que torna Jesus, em corpo, sangue, alma e divindade presente nos altares: “remédio da imortalidade, antídoto para não morrer”.

Ser sacerdote é ser, ao mesmo tempo, o homem do culto, o homem profeta e o homem de governo; essas são as três perspectivas do sacerdócio, as três definições do ser padre, os três retratos de si mesmo, que em seu conjunto constituem o único. Partindo do carisma do exercício do governo, que essencialmente é serviço, o ministério sacerdotal é sintetizado no serviço da palavra e dos sacramentos, especialmente no da Penitência e da Eucaristia. A consagração sacerdotal deve ser vista à luz da consagração de Cristo na Encarnação. Ele é aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo, para que o mundo fosse salvo por meio dele. Assim, todo sacerdote é consagrado para exercer intimamente unido ao sacerdócio de Cristo, a sua missão de levar os homens até Cristo na administração dos sacramentos.

Chamado a agir in Persona Christi, o sacerdote é chamado a viver a santidade como busca constante da sua espiritualidade que, em linhas gerais, deve ser: espiritualidade ministerial, ou seja, de “conformação” ao Cristo cabeça, pois a sagrada ordenação imprime nos ordenados um caráter ontológico que, configurando-o a Cristo, o eleva à condição de seu representante e o habilita a agir em seu nome; espiritualidade esponsal, pois, de fato, na tradição ocidental vem eleito ao presbiterato quem já se tornou disponível para dedicar-se totalmente a Cristo o seu próprio coração e o próprio corpo. Essa total “dedicação” foi considerada como um verdadeiro dom da consagração sacerdotal; espiritualidade fraterna, essa é aquela da amizade, que, em virtude da sagrada ordenação e de missão de todos os presbíteros, são ligados entre si por uma íntima fraternidade, amizade que conduz à própria comunicação da fé, salvando o presbítero da solidão e do ativismo, que o ajuda a ser forte e fiel, impulsiona-o a dedicar-se com ainda mais generosidade ao seu ministério

Somos convidados a fazer dessa ocasião um momento de profunda oração, recordar os sessenta anos em sessenta horas de louvor a Jesus Eucarístico, o sacerdote, altar e cordeiro, agradecendo a Deus por ter chamado o nosso Papa para esse ministério e, ao mesmo tempo, por chamar cada dia homens que se disponham a ser dispensadores dos mistérios da misericórdia de Deus.

Unamo-nos, pois, nesta jornada eucarística, às orações do Santo Padre, que são sem dúvida de grande desejo para que todos os sacerdotes, recordando a grande vocação a que foram chamados, vivam-na na santidade, imitando aquele que é santo por antonomásia, que é três vezes santo.

Fonte: CNBB

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