segunda-feira, 31 de maio de 2010

PAPA BENTO XVI - FALA SOBRE MÊS MARIANO


Chegado o final do mês mariano. Um período vivido com Nossa Senhora para colocar-nos à escuta de Deus – recorda Bento XVI, referindo-se ao mês de maio. Seguindo a tradição, nesta segunda-feira, dia 31, o Santo Padre encerrará, nos Jardins vaticanos, as celebrações do mês dedicado a Maria. Aproveitamos a ocasião para repercorrer algumas meditações de Bento XVI sobre a fé de Maria, modelo para todo cristão.

Nossa Senhora – ressalta – "vê" com os olhos da fé a obra de Deus na história. Por isso – reitera – o seu Magnificat "permanece a mais verdadeira e profunda interpretação da história". Maria vê que "os tronos dos poderosos deste mundo são todos provisórios, enquanto o trono de Deus é a única rocha que não muda nem cai". Portanto, o Papa exorta os cristãos a imitarem Maria vivendo com "o Magnificat no coração":

"Trazemos em nós os mesmos sentimentos de louvor e de agradecimento de Maria ao Senhor, a sua fé e a sua esperança, o seu dócil abandono nas mãos da Divina Providência. Imitamos o seu exemplo de disponibilidade e generosidade a servir os irmãos. De fato, somente acolhendo o amor de Deus e fazendo da nossa existência um serviço desinteressado e generoso ao próximo, poderemos elevar com alegria um canto de louvor ao Senhor."

O Papa detém-se sobre a natureza do coração de Maria, "modelo de caridade da Igreja". É o próprio Jesus – afirma – que impele Maria "infundindo-lhe o impulso generoso de ir ao encontro do próximo necessitado". É Jesus – acrescenta – que "a ajuda a superar tudo, deixando-se conduzir pela fé que opera mediante a caridade":
"O coração de Maria, em perfeita consonância com o Filho divino, é templo do Espírito de verdade, onde toda palavra e todo evento são guardados na fé, na esperança e na caridade."

Nós podemos dirigir-nos a Maria com a oração – exorta o Pontífice. Em particular, com o Terço que "nos faz repercorrer os eventos da vida do Senhor na companhia de Nossa Senhora, conservando-os, como Ela, em nosso coração". Desse modo, o Santo Padre dirige o seu pensamento à relação especial entre Maria, o Espírito Santo e a Igreja:

"Em Pentecostes, a Virgem Mãe se mostra novamente como Esposa do Espírito para uma maternidade universal em relação a todos aqueles que foram gerados por Deus mediante a fé em Cristo. Eis o motivo pelo qual Maria é para todas as gerações imagem e modelo da Igreja, que com o Espírito caminha no tempo invocando o retorno glorioso de Cristo: "Vem, Senhor Jesus".
O Pontífice recorda-nos que Maria foi a primeira a ter acolhido Cristo e por isso recebeu a alegria plena do Espírito Santo. Seguindo-a e imitando-a, somos todos chamados a viver esse estado de graça:

"Acolher Jesus e levá-lo aos outros é a verdadeira alegria do cristão! Caros irmãos e irmãs, sigamos e imitemos Maria, uma alma profundamente eucarística, e toda a nossa vida se tornará um Magnificat."


FONTE: Rádio Vaticano

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